22.9.23

Vomitando palavras: será que eu sempre estive sozinha?

 


    Depois de mais de um ano sem passar por aqui, cá estou eu de novo. Oi oi, honey babies (sim, a saudação mudou!), bem-vindes a mais um post aqui no blog Lunática. Eu sou a Luisa e hoje vou abrir meu coração de novo pra vocês.

    Antes de chegar de fato no assunto do post, vamos conversar algumas coisinhas: primeiramente, eu não sei se o blog vai voltar, principalmente com a periodicidade que eu costumava manter quando comecei. Eu não penso em encerrá-lo oficialmente, mas pra mim é meio óbvio que estamos na era dos vídeos, principalmente os curtos, e já cheguei naquela fase da minha vida que encontro dificuldades pra acompanhar as tendências - isso quando alguma me apetece ou simplesmente não estou completamente de saco cheio para seguí-las. Eu sei que tô devendo as resenhas dos álbuns das minhas favs, e a lista de resenhados só aumenta, inclusive, mas não vejam esse post como uma confirmação de que eu vou voltar a fazer textos pra cá com frequência.

    Segunda coisa: por que mudei de "oi oi amiras" para "oi oi honey babies"? Poderia simplesmente dizer que é parte do rebranding (que inclusive nem chegou aqui no blog ainda kkkkk), mas vai além. Eu meio que cansei de usar amiras porque remete àquela cantora que eu não vou muito com a cara, e honey babies (ou simplesmente honeys, como chamo em algumas situações) combina muito mais com a relação que tenho construído com vocês e com o momento que eu vivia na época que resolvi mudar. E também com o momento que tô vivendo agora.

    Uma terceira coisinha: eu pretendo voltar com os posts do Legado Confiante (eu juro pra vocês que não toco nesse save desde o último post), mas tô tentando ver como isso vai se encaixar na minha rotina. Além da faculdade estar bem puxada, eu tô fazendo os vídeos do canal, estagiando e namorando. Além disso, tem a manutenção das minhas amizades, minha vida em família e até minha relação comigo mesma. Eu não quero fazer parecer que eu estou em busca de um burnoutinho pra chamar de meu, apesar de ter sérias suspeitas de que é isso mesmo que está acontecendo. Acho que eu acabei aprendendo que fazer muitas coisas ao mesmo tempo é algo bom pra ganhar validação, mas aparentemente eu estava errada.

    Agora, vamos ao que interessa. Vocês sabem bem que eu não tenho o costume de reviver o blog à toa. Dessa vez, eu só queria falar um pouco sobre como estou me sentindo e da sensação de se sentir sozinha. Não é um post pra deixar ninguém com dó nem pena de mim, só um desabafo mesmo.

    Criar conteúdo é bem complicado - ainda mais administrando as mil relações e compromissos que eu citei mais acima. Ainda assim, eu tenho dado meu melhor em absolutamente tudo. Eu sei que se em 2019/2020 eu costumava ter um cronograma bem organizado e seguia ele à risca, hoje em dia é muito difícil eu conseguir qualquer coisa. Me sinto péssima por atrasar qualquer compromisso, sinto que estou falhando com vocês. No momento que vocês decidiram me acompanhar, vocês estavam depositando confiança em mim e toda vez que preciso atrasar algum post, sinto que estou quebrando essa confiança. Por isso eu peço mil desculpas e espero conseguir recuperar algum dia.

    Agora, algo pelo qual eu não vou me desculpar é a forma como eu escolhi conduzir não só o meu conteúdo, mas a minha imagem pública de forma geral. Decidi sim me afastar de polêmicas, evitar me envolver com elas e, em vez disso, demonstrar o melhor que posso fazer com os recursos que tenho e ser reconhecida pelo meu trabalho. Sinceramente, tem horas que eu me acho uma otária sem tamanho por pensar dessa forma, porque eu tô fazendo meu trabalho honestamente mas só quem ganha visibilidade é a galera que tá chafurdando em polêmica ou se aproveitando da boa vontade alheia. Inclusive, não é a primeira vez que eu vou citar essa história, mas certamente é a mais... explícita? Porque eu fui usada de escada por pessoas em quem eu confiei minha amizade, e não basta ter tido que lidar com microagressões, ainda fui simplesmente deixada de lado assim que essas pessoas se aproximaram de gente mais famosa. Não me arrependo e nem vou me desculpar por ter dado block, e também não vou mais esconder minhas reações genuínas sempre que citarem essas pessoas na minha presença. E, só pra reiterar o que eu disse no começo desse parágrafo: eu podia ter muito bem ter levado essa história a público com mais detalhes, mas eu não quero me crescer em cima de polêmica, não quero destruir a carreira de ninguém, e eu sei bem que se eu falasse mais abertamente iriam me acusar de todo tipo de maucaratismo existente. Então fico o mais quieta que minha raiva me permite - sim, eu ainda estou com raiva 2 anos depois do acontecido. Mas enfim, né.

    A questão toda, honeys, é que eu tô escrevendo esse textão depois de chegar exausta da faculdade e sabendo que vou ter que acordar mais cedo no dia seguinte simplesmente porque eu, pela primeira vez, estou cogitando parar de produzir. Sinto que estou sozinha, 100% sozinha. Não descarto a existência de pessoas que genuinamente gostam do meu trabalho e até mesmo de mim, mas a cada divulgação que preciso fazer, parece que estou implorando por atenção. Eu tô cansada de fazer de um tudo e não ter o mesmo reconhecimento de alguém que faz o mesmo, ou às vezes até menos, do que eu. Tô cansada de saber que só lembram de mim quando convém. Tô cansada de ver que as amizades que eu mais estimava se afastaram de mim porque aparentemente não tenho mais serventia, já que antes eu podia ser uma ponte, uma conexão, um contato, e hoje nem isso. Tô cansada de ser levada cada vez menos à sério. De receber um "não" em oportunidades que estou buscando há anos. Me pergunto se tenho alguma chance de realizar meu sonho, que é viver do que eu mais amo: criar conteúdo e me conectar com as pessoas.

    Claro, nem tudo é ruim. Fiz amizades incríveis que me enchem de suporte - e de orgulho também, porque são super talentosos. Minha comunidade pode ser pequena, mas não posso dizer que tive problemas com fãs atacando outras pessoas ou sendo hostis pra me defender (até porque, como eu falei, eu fujo de treta como o diabo foge da cruz). Tem poucos meses que eu tava saindo da faculdade depois de assistir a uma peça e, no ponto de ônibus, uma pessoa me reconheceu e pareceu feliz em me ver. Comecei e conquistei várias coisas na minha vida porque as portas foram abertas por conta do meu trabalho. Baby steps.

    Só que dá agonia também. Quando é que esses pequenos passos vão se tornar passos mais assertivos, confiantes, capazes de parar o mundo enquanto eu passo? Quando é que eu vou poder deitar na cama e me sentir tranquila porque não preciso procurar atividades secundárias pra me manter, só a criação me basta? E quando é que eu vou me sentir tranquila e capaz de me aproximar de alguém de novo, sem medo de ser traída ou descartada só por não ser famosa ou desesperada pelos holofotes? Eu sempre disse, quando falo do meu trabalho, que a fama e a riqueza são consequências, o meu objetivo é simplesmente ter meu trabalho reconhecido, respeitado e sustentável (no sentido de eu conseguir viver tranquilamente dele). Não é nem como se eu estivesse pensando em desistir, só... parar de implorar. Eu não tenho mais forças pra implorar. Não quero mais sentir que estou me humilhando à troco de nada.

    Enfim, precisava botar isso pra fora do meu sistema. Obrigada demais se você leu até aqui. Obrigada também se você não leu e só clicou pra me dar view ou por ser curiosa. Eu não sei ainda o que eu vou decidir, não faço ideia do que o futuro me reserva, mas saibam que vocês serão informades. Nenhuma decisão será tomada sem o conhecimento das pessoas mais importantes na realização desse sonho: vocês.

    Até breve, honeys!

3.7.22

Review - [&], de LOONA


    Oi oi, amiras! Como estamos hoje? Espero que bem. Depois de mais de um ano de atraso, trago para vocês minha resenha do mini álbum [&], do LOONA, que foi lançado em 28 de junho de 2021. Já aviso logo que, diferente dos outros (e sim, isso inclui [Flip That], que resenhei no dia 30 de junho aqui no blog), a perspectiva usada pra resenha não vai ser "minha primeira impressão de cada faixa", mas como cada uma ressoou comigo nesse pouco mais de 1 ano de lançamento. Claro que vou tentar resgatar minhas primeiras impressões, mas o foco não são elas. Dito isto, vamos de review.

30.6.22

Review: "[Flip That]", de LOONA


     Amiras, eu já inicio essa resenha pedindo mil perdões. Ela nasce não só porque tenho vontade de falar sobre o LOONA com qualquer pessoa além do Gabu e dos poucos amigos orbits que tenho, mas porque cheguei da faculdade na noite de quarta-feira ansiando por escrever. Pensei: OK, estou pouco mais de uma semana atrasada para falar de [Flip That], o mini-album especial de verão do LOONA, mas também não fiz resenha do single japonês das meninas, e a Trixie Mattel acabou de lançar álbum, do qual também quero falar. Pois muito que bem: percebi, um pouco tarde, que não fiz uma menção sequer ao [&], mini-álbum lançado pelo LOONA no ano passado. Também não falei sobre o EP de Adore Delano, Dirty Laundry, que, assim como o mini do LOONA, está prestes a completar seu primeiro aniversário. Minha última aparição aqui tentando dar uma de crítica musical foi com [12:00], do LOONA, em outubro de 2020, época da minha vida que eu ainda estava de luto por uma das minhas avós. Bem, eu pretendo resenhar (ou comentar) cada uma dessas gravações em separado, hoje começaremos com [Flip That], mas não vou marcar datas porque minha vida universitária anda bem corrida e eu não entendo nada de Morfologia e Sintaxe, cuja prova é em duas semanas.

24.5.22

Legado Confiante - ACAMPAMENTO, ANIVERSÁRIO E NAMOROS!

   

         Oi oi, amiras! O clã Song está de volta para mais um episódio de Legado Confiante! Ansiosas pra ver o que rolou nos últimos dias?

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