12.2.19

Review - Box Office (Aja)


    Oi oi, amiras! Como vocês estão? Eu tô mais ou menos bem, minha coluna ainda tá doendo bastante (inclusive foi por isso que semana que vem a gente não teve o post de sexta, não tava conseguindo ficar sentada por muito tempo e digitar deitada também não é nem um pouco confortável), mas estamos aqui! E hoje vamos resenhar o álbum de mais uma das minhas drag queens favoritas: Aja.

    Ano passado, logo após sua participação - que, aliás, foi incrível - na terceira temporada de RuPaul's Drag Race All Stars, Aja lançou um EP chamado In My Feelings, e eu fui ouvir meio receosa porque rap não é bem o meu estilo musical preferido. Acontece que AMEI e fiquei super ansiosa pra ouvir seu primeiro álbum completo, o Box Office, que chegou dia 07 de fevereiro. E está disponível em todas as plataformas, como Spotify, iTunes e Google Play.


    A expectativa estava alta e, sinceramente, não me decepcionei. Dá pra ver em cada faixa que Aja trabalhou e colocou muito carinho nesse disco, que já chegou aclamado pela fanbase. Só que não sei se quem não gosta da Aja ou que não gosta de rap vai gostar tanto assim, e essa era uma certeza que eu tinha com In My Feelings. Mesmo assim eu recomendo que pelo menos dê uma chance, vai que acontece o mesmo que aconteceu comigo e a pessoa acabe se apaixonando?

    O álbum conta com várias colaborações, incluindo uma colega de Drag Race de Aja, Shea Couleé, que faz uma participação na faixa Breakfast at Tiffany's. Outra menção honrosa é a rapper CupcaKKe, que colabora na penúltima faixa do álbum, Safari Zone. Mas minha faixa favorita é Kill Bill, que inclusive é minha aposta pro próximo single.

    A minha nota fica em 5 de 5 mesmo, porque mesmo que rap não seja muito minha praia, esse álbum está impecável. Lembra quando eu resenhei o Whatever, da Adore Delano, e comentei que esse álbum me ganhou por meio que mostrar um lado mais pessoal da artista? Foi a mesma coisa que senti com Box Office. Aja exalta suas origens egípcias e, seguindo a mesma pegada de Brujería, de seu primeiro EP, também fala mais de sua religião, a Santería. Nos ajuda a conhecer melhor a artista e deixa todo o trabalho ainda mais gostoso de se ouvir.

    Vocês já ouviram Box Office? O que acharam? Deixa sua opinião nos comentários, vai!

     Pra quem ainda não ouviu, fica aqui a playlist do álbum no Spotify e o clipe do primeiro single: Jekyll & Hyde, com participação de Shilow.





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