Amiras, hoje vamos ter um textão bem sincero. E, como vocês já viram o título e o banner, já sabem que vamos falar de política.
Daqui a mais ou menos duas semanas, nós vamos às urnas escolher deputados, senadores, governador e presidente. Nesse ponto, já estamos cansados de ouvir jingles animadinhos demais, receber panfletos com sorrisos forçados e ter a programação interrompida pelo menos duas vezes ao dia para ouvir o que deveriam ser as propostas dos candidatos. A maioria de nós já deveria ter escolhido um candidato, mas ainda há muita gente indecisa. E os indecisos vem de muitas formas: os que tem no mínimo duas opções de candidatos e ainda estão vendo qual plano de governo é melhor, os que não tem opção nenhuma, os que tão na dúvida entre um candidato ou votar nulo... E também tem aqueles que estão se vendo obrigados a votar no menos pior em vez do melhor para derrotar o piorzão. Não vou citar nomes, mas vocês já devem saber de quem estamos falando.
Agora vamos à pergunta do título: o que eu tô achando disso tudo? Sinceramente? Tô achando uma porquice sem tamanho. É gente da qual o povo já reclamou por anos a fio se candidatando mais uma vez - e indo bem nas pesquisas. É gente despertando o pior das pessoas com suas ideias desumanas pra "levar o Brasil pra frente". É gente defendendo candidato inominável hackeando grupos contrários pra tentar reverter o rumo que o grupo tomava. É como disse a Dilma naquela ocasião que eu nem lembro qual era, mas que tornou a frase famosa: a gente não vai ganhar nem perder, vai todo mundo perder.
Antes de começar essa corrida eleitoral, eu estava de cabeça feita. Pronta pra entregar meu voto ao candidato que, pra mim, era a melhor opção entre as que estão aí. Aí aconteceu todo aquele bafafá, é facada, é hacker, é declaração machista, homofóbica, racista... E em vez de condenarem o inominável, como eu esperava que qualquer pessoa de bom senso fizesse, o abraçaram. Ele subiu nas pesquisas. E agora me vejo largando o candidato em quem eu queria votar para ir naquele que pode barrar o coiso no segundo turno. Isso me deixa extremamente triste, porque primeiro turno pra mim sempre foi a chance de votar em quem você queria, e a gente deixava o voto de "murro no burguês safado" para o segundo turno. Dessa vez nem tem essa chance.
Acho que esse texto ficou meio confuso, mas, sinceramente? Eu também estou. Não sei o que vai ser de mim, DE NÓS, caso essa palhaçada termine do jeito que tá parecendo que vai terminar. Só queria mesmo era conseguir o mínimo de dinheiro pra fugir desse país e levar as pessoas que amo comigo.
Ah, só pra finalizar bonitinho, #EleNão
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