[AVISO: Este post pode conter spoilers de Quase Pronta e do livro anterior. Leia com cuidado.]
10 coisas para as quais Samantha Madison não está pronta:
10 - Passar o feriado de Ação de Graças em Camp David
9 - Com o seu namorado, o filho do presidente
8 - Que parece achar que eles estão prontos para levar o namoro ao Próximo Nível
7 - O que Sam, em um momento chocante e totalmente inapropriado, anuncia ao vivo na MTV
6 - Onde ela estava para apoiar as políticas um tanto estranhas do presiente sobre família, moral e, sim, sexo
5 - Lidar com o seu novo emprego de meio período na Potomac Vídeo
4 - Ainda que ela já tenha um emprego, como a embaixadora teen das Nações Unidas (mas sem receber por isso)
3 - Ser assediada no metrô por ser "a garota ruiva que salvou a vida do presidente", mesmo com a nova cor de cabelo Ébano da Meia-noite
2 - Passar por uma total troca de papeis com a irmã popular, Lucy, que, pela primeira vez, não consegue sair com o cara por quem está interessada
E, principalmente, Sam não está pronta para...
1- Descobrir, da pior maneira possível, que "modelo vivo" significa "gente pelada".
***
Oi oi, amiras! Sejam muito bem vindos a mais uma resenha literária do BEDA de Abril! Hoje eu trago pra vocês a continuação de um livro que eu resenhei no nosso último BEDA, em agosto do ano passado, A Garota Americana. Sim, eu estou falando de Quase Pronta!
Pra quem ainda não conhece a Sam, resuminho bem rápido: ela é a filha do meio de uma típica família americana, extremamente ligada a artes e que viu sua vida mudar da água pro vinho após matar aula e acabar salvando o presidente de uma tentativa de assassinato. É, quase como minha manhã de quinta-feira.
Um ano se passou desde esse episódio marcante e, claro, ela ainda tem que lidar com a fama. Agora Sam deixou as madeixas ruivas de lado e ostenta cabelos pretos, mas ainda assim é reconhecida aonde vai como "a ruiva que salvou o presidente". Vocês veem o paralelo com o novo comercial da Nextel aí? Porque eu vejo.
Fora isso, a vida dela está ÓTIMA. Ela e Catherine continuam amigas, agora ela tem um emprego - um que realmente a paga, diga-se de passagem -, e seu namoro com David vai muito bem, obrigada. Mas é quando ela começa a descobrir o que realmente é ser a embaixadora teen da ONU que as coisas começam a desandar - de novo, porque a vida de uma menina de 16 anos tem dessas. Ela precisa se posicionar sobre algumas políticas do presidente para a juventude e acaba revelando em rede nacional um assunto íntimo dela e do namorado. Ops.
Lendo outras resenhas do livro, percebo que um dos assuntos muito comentados é sexo. Na minha opinião, o tema principal é amadurecimento. Sim, a Sam passa boa parte de Quase Pronta nessa neura com a viagem de Ação de Graças - e a possível perda da virgindade ali -, mas é muito mais do que só isso. Imagine: num ano, você é o bibelô da família, apesar de ser a mais esquecida das três filhas, nunca tinha nem namorado ou feito nada digno de nota, daí PÁ, VOCÊ SALVA O PRESIDENTE. No ano seguinte você tem um cargo na ONU, um emprego, sua irmã que sempre foi a incrivelmente perfeita precisa agora dos SEUS conselhos e, além disso, você descobre que virou uma espécie de modelo para os jovens do mundo. E você tem apenas DEZESSEIS ANOS. Perder a virgindade com o namorado é o menor dos problemas aqui, acredite.
Mesmo assim, a nota vai ser um pouquinho mais baixa do que a do primeiro livro. 3.5. O assunto é interessante, mas não sinto que A Garota Americana precisasse de uma continuação. Além disso, parece que fica preso em uma nota só. Complicado e difícil de defender.
FICHA TÉCNICA
Título: Quase Pronta
Autora: Meg Cabot
Ano de Publicação (BRASIL): 2009 (3ª edição)
Editora: Galera Record
Páginas: 286
Tradução: Ana Ban
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