Ethan é tudo o que Alek gostaria de ser: confiante, livre e irreverente. Apesar de estudarem na mesma escola, os dois garotos vivem em mundos diferentes. Enquanto Ethan é descolado e tem vários amigos, Alek tem apenas uma, Becky, e convive intensamente com sua família e a comunidade armênia.
Mesmo com tantas diferenças, os destinos de Ethan e Alek se cruzam ao precisarem frequentar um mesmo curso de férias. Quando Ethan convence Alek a matar aula e ir a um show de Rufus Wainwright no Central Park, em Nova York, Alek embarca em sua primeira aventura fora de sua existência no subúrbio de Nova Jersey e da proteção de sua família. E ele não consegue acreditar que um cara tão legal quer ser seu amigo. Ou, talvez, mais do que isso.
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Oi oi, amiras! Sejam muito bem vindas a mais um post do BEDA de Abril aqui no blog! Já tá acabando né? Nem parece que passei um mês inteiro postando aqui. Vai deixar saudades.
O post de hoje, como podem ver, é mais uma resenha literária. Trago pra vocês o livro One Man Guy, de Michael Barakiva, que considero uma leitura incrível e bem passatempo mesmo - mas, claro, com aquele toque de reflexão.
No começo do livro, somos apresentados a Aleksander Khederian, também conhecido como Alek, um rapaz de 14 anos que mora com a família descendente de armênios em Nova Jersey, Estados Unidos. Alek sofre bastante com as pressões dos pais para se igualar ao seu irmão mais velho, Nik, e não é a criança mais popular da escola.
No verão, ele é intimado pelos pais a participar de um curso na escola que o permitirá entrar para uma turma especial no ano seguinte - assim como seu irmão exemplar - e, no meio de tantas desgraças, conhece Ethan, um menino mais velho que acaba se aproximando dele e sendo super legal. E não é só gentileza não.
O livro tem uma forma bem normal de tratar a homossexualidade, não é como aquelas coisas estereotipadas que geralmente vemos na TV e no cinema. Alek e Ethan se aproximam de forma natural, assim como quase todos os casais héteros que vemos por aí. Bem, eu disse quase porque tem uns que literalmente aparecem já pedindo um ao outro em casamento, o que é bem irritante.
Além disso, mesmo que não seja um guia de cultura armênia, o livro mostra algumas coisas que aposto que muita gente não sabia - ou não se interessou em saber - sobre esse povo. Como a família Khederian é bem tradicional nesses termos, dá pra termos umas noções básicas.
A nota? 5 de 5. Sim, nota máxima. O livro é fabuloso e, além de ter um dos casais LGBT mais naturais que eu já vi em livros, ainda tem receita no “capítulo bônus”. Não tem como ficar melhor.
FICHA TÉCNICA
Título: One Man Guy
Autor(a): Michael Barakiva
Ano de Lançamento (BRASIL): 2015
Editora: Leya
Páginas: 270
Tradução: Regiane WinarskiPáginas: 270
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