[ATENÇÃO: o post a seguir pode conter spoilers de Perversas e dos livros anteriores. Leia com cuidado.]
Na bucólica Rosewood, na Pensilvânia, quatro lindas garotas não conseguem deixar as maldades de lado.
Hanna está tentando retomar sua vida após descobrir que sua melhor amiga tentou matá-la, mas, para complicar a situação, precisa aprender a conviver com a futura meia-irmã, Kate, e lutar para manter a popularidade em alta. A indiferença da família Hastings está sendo uma tortura para a adorável Spencer, e com a morte da avó novos e terríveis segredos virão à tona. Parece que Aria não consegue mesmo ficar longe de homens mais velhos: visitando uma exposição de arte, o que lhe chama a atenção é um interessante desconhecido... que voltará a cruzar seu caminho. E Emily, a garota que gosta de garotas, talvez não goste só de garotas...
Fique esperta. Uma vez em Rosewood, você não poderá sair até descobrir o que o destino preparou para estas belas mentirosas!
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Oi oi, amiras! Sejam todas muito bem vindas a mais uma resenha aqui no blog! No post de hoje, continuando a tour PLL, vamos falar do quinto livro da série, Perversas, o primeiro do segundo arco. Lembrando que o texto a seguir pode E VAI conter spoilers, então leia com muito cuidado!
Pra começar, vamos recapitular rapidinho o que aconteceu no primeiro arco? Aria, que ainda guardava o segredo do pai sobre sua traição com Meredith, foi exposta por A de mais de um jeito: além de ter que lidar com a separação dos pais e o tratamento de silêncio da mãe, ela ainda teve um envolvimento com seu professor, o que causou problemas com seu namorado, Sean. Emily também foi exposta para sua família por gostar de garotas, foi expulsa de casa e precisou passar por maus bocados em Iowa pra ser minimamente aceita, mas mesmo com suas quedinhas por Maya e Trista, nada era maior que sua paixão por Ali. Hanna, pobrezinha, foi a que mais sofreu: recebia as mensagens anônimas e ameaças de exposição da sua luta contra a bulimia por parte de sua melhor amiga, Mona, disfarçada de A. E Spencer, a filha preterida do casal Hastings, dá mais um desgosto para a família ao fraudar o concurso Orquídea Dourada, mesmo que quisesse apenas ser honesta e recusar o prêmio.
Entre o fim de Inacreditáveis e o início de Perversas, alguns meses se passaram desde a grande descoberta de quem era A, a morte de Mona, e a prisão de Ian Thomas, acusado de ser o assassino de Ali. Apesar disso, nem tudo é o que parece ser. Ian tenta convencer as meninas, que tem um depoimento bem sólido, de que é inocente. Também é descoberta a amizade entre Ali e Jenna, algo que parece bem improvável, ainda mais levando em conta que Ali e as outras SEMPRE perseguiam a filha dos Cavanaugh, além de terem um papel no acidente que causou sua cegueira.
Mas as meninas estão tendo que lidar com grandes mudanças em suas vidas enquanto isso acontece. Hanna, que está livre de A por enquanto, precisa se adaptar a sua nova realidade: a mãe se mudou a trabalho, o que trouxe seu pai e a nova família dele para morar em sua casa. Agora, a sempre fabulosa Hanna Marin precisa não apenas lidar com o luto por suas amigas Ali e Mona, mas também dividir os holofotes de Rosewood Day com Kate, sua irmã postiça. Aria finalmente está refazendo os laços com a mãe, depois de toda a confusão com Ezra, Sean, Byron e Meredith. Mas tudo é posto à prova quando ela conhece Xavier, um artista, que mais tarde se revela seu novo padrasto. Emily faz algum esforço para agradar a família e volta para a igreja, conhecendo Isaac, um músico que a faz questionar tudo que ela parecia ter certeza até alguns meses atrás. E Spencer começa a desenterrar os segredinhos sujos de sua família quando perde a avó: uma palavrinha em especial no testamento da Nana Hastings vira toda a vida da jovem de cabeça para baixo.
Como esse é um livro que representa recomeço, tem um caráter introdutório que se arrasta até a metade, mais ou menos. Não acho que seja algo ruim, mesmo sabendo que ele não é o primeiro da série, porque ao mesmo tempo que dá continuidade a linha de raciocínio de quem já leu os quatro livros anteriores, ele não deixaria perdido um leitor que preferiu pular os outros livros ou que, simplesmente, resolveu começar por ele. Claro que vai ter spoilers do primeiro arco, mas não é aquela coisa que estragaria a sua leitura caso você só resolvesse começar por Maldosas e sua sequência depois. Você saberia o que acontece, mas não como acontece, o que acho genial. Obrigada por tudo, Sara Shepard.
Outra coisa que acho genial é a introdução do novo A. Mona está morta, e com a história tendo ganhado o país, imitadores de A aparecem a todo instante para todas as pessoas, não só as meninas. De início, elas não parecem levar essas novas mensagens a sério, achando que se trata de algum desocupado - ou mesmo de Ian, que parece querer se vingar delas a qualquer custo. Mas o novo A não parece querer torturar as meninas, e sim levá-las a descobrir o que realmente aconteceu com Alison.
A nota? 5/5. Perversas equilibra bem o caráter introdutório que o primeiro livro de um novo arco precisa ter com a linha de raciocínio e de acontecimentos necessárias em uma continuação. Perfeito.
FICHA TÉCNICA
Título: Perversas
Autora: Sara Shepard
Ano de Publicação (BRASIL): 2011
Editora: Rocco
Editora: Rocco
Páginas: 323
Tradução: Fal Azevedo
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