Por mais que às vezes nos sintamos sozinhos, nunca de fato estamos. Temos nossa família, colegas de estudo ou de trabalho, os desconhecidos do transporte público, vizinhos e amigos. Cada uma desas pessoas, querendo ou não, tem uma participação importante em nossas vidas. Acredito que os amigos tem um lugar especial, talvez até mais importante que o da família. E me perguntam: por quê?
Para começar, os amigos são as únicas pessoas além de um par romântico cuja participação na sua vida depende quase exclusivamente do afeto entre vocês. Os parentes tem o seu sangue, mas mesmo que pareça natural que gostem, não são obrigados a gostar de você - e mesmo se não gostarem, ainda serão seus parentes. Não precisamos criar vínculos afetivos com nossos colegas de estudo ou trabalho, apenas conviver suficientemente bem para não causar problemas aos nossos desempenhos. O mesmo sobre nossos vizinhos e as pessoas com quem cruzamos nas ruas. E o laço emocional que temos com namorados e/ou namoradas parece ser, de certa forma, mais perecível do que o que temos com nossos amigos.
Outro ponto é, sem dúvida, a questão da distância. Parentes não fazem questão de manter conrato, a menos que sejam próximos, como nossos pais e irmãos (às vezes, tios e avós também). Os amigos, mesmo atarefados, sempre procuram um tempo para falar conosco. E quando é um amigo de outra cidade, estado ou país, você se pergunta como pode sentir algo tão forte e verdadeiro por alguém que só viu no máximo pela webcam do computador.
E também tem a questão da confiança. Claro que confiamos em nossos parentes, mas há coisas que temos vergonha de contar ou medo de suas reações. Por mais que algumas pessoas prometam aos pais que eles serão os primeiros a saber de alguma coisa, a primeira pessoa que vem à mente quando algo extraordinário acontece é um amigo. E também é mais fácil contar com a ajuda deles quando precisamos contar algo importante para a família.
Não se sinta culpado ou culpada se perceber que seus amigos tem mais importância que sua família em alguns aspectos: é bem normal o espanto. É estranho perceber que, mesmo dividindo o sangue conosco, os parentes podem ser ofuscados por nossos amigos. Mas é por isso que dizem que os amigos são a família que escolhemos, afinal.
Outro ponto é, sem dúvida, a questão da distância. Parentes não fazem questão de manter conrato, a menos que sejam próximos, como nossos pais e irmãos (às vezes, tios e avós também). Os amigos, mesmo atarefados, sempre procuram um tempo para falar conosco. E quando é um amigo de outra cidade, estado ou país, você se pergunta como pode sentir algo tão forte e verdadeiro por alguém que só viu no máximo pela webcam do computador.
E também tem a questão da confiança. Claro que confiamos em nossos parentes, mas há coisas que temos vergonha de contar ou medo de suas reações. Por mais que algumas pessoas prometam aos pais que eles serão os primeiros a saber de alguma coisa, a primeira pessoa que vem à mente quando algo extraordinário acontece é um amigo. E também é mais fácil contar com a ajuda deles quando precisamos contar algo importante para a família.
Não se sinta culpado ou culpada se perceber que seus amigos tem mais importância que sua família em alguns aspectos: é bem normal o espanto. É estranho perceber que, mesmo dividindo o sangue conosco, os parentes podem ser ofuscados por nossos amigos. Mas é por isso que dizem que os amigos são a família que escolhemos, afinal.
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